Quem foram os nossos Pais?
Vale lembrar que para formar um corpo humano é necessário que as células reprodutoras masculinas se encontrem com as células reprodutoras femininas.
Daí podemos concluir que independente de quem foram os nossos Pais, sabemos que eles se uniram em algum momento, se amaram e dessa união nasceu um Ser humano, você. Com eles, os nossos Pais também foi assim, os nossos avós se uniram, se amaram e reproduziram os nossos Pais.
Logo, todos somos filhos!
Tá, assim nascemos. E quando quem gesta não é quem cria? Há a famosa frase: “Mãe/Pai é quem cria.” Mas espera lá, quem deu a vida não conta? Já ouvi dizer: “ela só me deu a vida”. Só? Sério? Olha a preciosidade que é a vida! Ela te deu o direito de vir ao mundo, de nascer e viver. Quem te criou só te criou porque antes você nasceu.
Necessário se faz que os Pais Adotivos reconheçam os Pais Biológicos naquela criança e sintam gratidão por terem se tornado Pais. Foi graças a eles que deram a vida àquele Ser que agora eles podem cuidar, amar, nutrir e auxiliar no seu direcionamento.
Aos Pais Biológicos, a gratidão por cuidarem do filho que eles não puderam cuidar, por amor. Ahhh tudo é sempre por amor.
E quanto ao filho? Cabe ao filho agradecer, internamente, aos Pais Biológicos pela vida que recebeu deles e aos Pais Adotivos por permitirem a continuidade dela.
A revolta muitas vezes ronda o coração do Ser que foi Adotado porque, ao nascer ele buscou o colo daquela Mãe que o gestou por meses e acabou por não encontrar. Ele foi para outros braços. Essa criança cresce, e, a ferida, o trauma da separação permanece, até quando ele tiver forças para reconhecer que cada um deu o que pôde e fez o que sabia!
Agora é a sua vez de fazer o que sabe e o que pode.
A Constelação vem colocar o amor dessa Adoção em ordem, respeitando tudo como foi, incluindo tudo, dissolvendo as mágoas, tratando as feridas e tomando a força para seguir adiante.