Bert Hellinger diz em seu livro Olhando para a alma das crianças: “Muitas crianças são oprimidas por destinos e experiências de infância. Umas lidam com isso melhor que as outras. Muitas vezes, a dificuldade surge quando olhamos para o que está próximo. A criança olha para sua mãe e para seu pai, os quais ela talvez nem mesmo conheça. Entretanto, ela olha para eles e talvez esteja zangada com eles. Ela sente falta deles, está triste e, às vezes, desesperada. Quando se continua assim nessa ligação – da criança em relação aos pais e dos pais em relação à criança – é estabelecida uma tensão. A criança não consegue olhar para seus pais da forma como são.”
Bert continua, no mesmo livro: “Quando uma criança que teve um destino pesado não olha apenas para os pais, mas para todas as gerações antes deles, até a origem da vida e quando ela retira a vida daí, da forma como lhe é chegada através de todas essas gerações, seu coração se amplia. Sabemos e sentimos que estamos ligados a algo maior, para além de nossos pais, e obtemos uma força especial a partir dessa grandeza.”
Você faz parte de Algo Maior, cuide da sua criança.