Você percebe que você cresceu?

Consegue ver e sentir o adulto que você se tornou?

Ou ainda carrega estereótipos como: “eu era uma criança inconsequente, imatura, todos falavam”, “eu dei muito trabalho para a minha mãe, coitada”, “eu não parava quieta”, “eu era uma criança diferente”…

Muitas das coisas que ouvimos quando crianças estão conosco, para algumas pessoas ainda as afeta, para outras, levam bem, como está para você?

Um exercício muito bom para acolher, abraçar esta criança que pode ter ficado triste, magoada ou sem compreender os puxões de orelha lá atrás, é pegar uma foto.

Isso mesmo, pegue uma foto sua de quando você tinha uns 7 anos de idade, olhe para ela e vai revendo a sua trajetória, sinta a alegria ou a tristeza em seus olhos, pense em quantos sonhos, desejos ela carregava e vai dizendo SIM para tudo isso.

Sim, como aceitação de tudo o que ela foi, de tudo o que ela viveu, sentiu, fez ou deixou de fazer.

Agora diga pra ela: “Eu sou você. Eu sou a adulta que você se tornou. Obrigada minha criança, eu cuido de você agora, se papai e mamãe não puderam naquele momento, tá tudo bem, eles fizeram o que podiam. Agora, eu tô aqui, você cresceu e cresceu muito bem, vem, vamos seguir juntas a caminhada que temos pela frente, você pode”.

Como está a sua criança agora?