Imagine que um casal está fragmentado, que algo aconteceu em sua relação, que nem eles perceberam a origem, o que eles sabem é que não dá mais para continuar como está, brigas constantes, tristezas e decepções fazem parte do dia a dia deles.

O que acontece com os filhos deste casal?

Fragmentam-se também!

Não precisa falar nada, filho sente, e, assim como os pais, eles também não sabem a origem disso mas sabem que há alguma coisa e tomam uma posição, escolhem um dos pais e querem se diferenciar do outro. Ao querer se diferenciar, esse filho vai se tornando cada vez mais igual.

Àquilo que se coloca o foco cresce. Àquilo que ele julga, ele se conecta. E com isso, esse filho se enfraquece, uma vez que se posicionou num lugar que não é o dele, entre os pais, escolhendo um e rejeitando o outro, ou seja, rejeitando uma parte de si mesmo.

Filho é o resultado da união do Pai mais a Mãe.

Lembre: Todos somos filhos!

Algo precisa ser ressignificado em situações como essa, que chamamos de parentificação, e, precisa começar por não mais pensar individualmente e sim, sistemicamente. Quando uma das partes faz o seu trabalho sistêmico e evolui, reflete certamente nos filhos, assim como a fragmentação é sentida, a unificação também, trazendo um caminho de paz para o sistema familiar.