Nem sempre entendemos, mentalmente, uma sessão de Constelação. E tudo bem. Nem sempre vemos aquilo que queríamos ver, chegamos lá com um tema sobre a filha, por exemplo, e na Constelação aparece um avó que foi preso injustamente e morreu sozinho na prisão.
E aí você pensa e pode até esbravejar mal dizendo o trabalho.
Laços invisíveis nos conectam à dor dos nossos antepassados. Esse um dos primeiros olhares que precisamos começar a desenvolver e compreender.
O problema da filha é um recado para que você Pai e você Mãe, que estão com “problemas” com essa filha possam olhar para trás em seus sistemas e acolher no seu coração toda a dor. Incluindo o feitos, os bem feitos e os maus feitos de um passado que agora chegou a sua vez de lidar.
Trazendo consciência de que a dor daquele avô foi dolorida e que o filho dele, que é o seu Pai não pôde lidar e que você por amor a esse Pai se conectou com a dor desse avô para que o Pai olhasse e acolhesse e ele não conseguiu. Essa é a dinâmica por trás do problema que você está tendo com a sua filha.
Você se prende como o seu avô e não consegue se soltar como o seu Pai. Porque vocês não compreendiam, eram crianças e não souberam lidar, está inconsciente. E esse inconsciente trabalhando internamente para se tornar consciente.
Então, tudo bem não entender o que aconteceu na Constelação, porque você está começando a compreender sobre esses laços invisíveis.
A Constelação acontece em vários âmbitos, e, reverbera em muitos, vivos ou mortos.
Para entender a Constelação é necessário primeiro “confiar”!
Soltar todo o paradigma que carregava e se abrir para algo novo, uma nova linguagem, imagem, sensação e emoção que surgem naquele momento, naquela sessão.