Alguma vez você já parou para pensar que os seus comportamentos podem não traduzir a verdade de quem você é e sim o destino de algum ancestral? Observamos essa situação com muita frequência ao realizar uma sessão de constelação familiar.

Nascer em um determinado sistema familiar, por opção ou não, de acordo com o que você acredita, não nos exclui do vínculo que é gerado através deste nascimento. Esse vínculo intergeracional é desconhecido para a maioria das pessoas porque ele é invisível, é um sentimento guiado pela primeira ordem do amor que é o pertencimento, gostando ou não, esse vínculo é inato. Ele nos acompanha desde o nascimento e direciona os nossos comportamentos de acordo com as tradições sociais, os rituais da família, as crenças religiosas, a educação, a norma e os costumes.

Na prática esse vínculo faz com a família permaneça coesa e para que isso aconteça os padrões de funcionamento, as experiências compartilhadas, vão passando de geração em geração reforçando nos descendentes o sentimento de pertencimento por continuar fazendo tudo igual, essa dinâmica de lealdade, afasta o indivíduo da sua própria história e ele passa a viver como se estivesse repetindo tudo o que já foi vivido antes pelos seus ancestrais.

E na geração seguinte o ciclo continua. As experiências vividas pelo grupo não são perdidas, são acumuladas e transmitidas. Importante ressaltar que além da repetição que ocorre, tudo aquilo que um ancestral não deu conta de resolver, será passado adiante, até que alguém resolva.

Como tudo na vida, os padrões tem os dois lados: um positivo e um negativo. Os padrões positivos englobam as conquistas, a sabedoria, a força, etc., mas devemos buscar conhecer em profundidade os padrões negativos, como por exemplo: feminino que aliena o masculino e vice-versa, relacionamentos abusivos, traições, dívidas não pagas, assassinatos, abusos, escassez, falências, profissões que não deram certo, conflitos familiares, vícios, etc., exatamente pelo fato de que o que aconteceu com um avô, com um tio, pai, mãe, bisavó, bisavô, não é um problema só dele, é um problema do sistema inteiro.

Para conquistar a sua liberdade na família atual através da liberação de padrões da família de origem, não basta apenas se afastar da família, pois o vínculo sempre vai permanecer, para que a extinção de dívidas ocorra e você obtenha sua liberdade é necessário olhar para esses padrões, conhecê-los.

Para se aprofundar no conhecimento sobre o seu sistema familiar, você pode ter uma grande ajuda através da Constelação Familiar Sistêmica. A Constelação Familiar joga luz em questões familiares que estão ocultas, facilita o entendimento dos desequilíbrios nas leis sistêmicas que regem todas as relações e propõe soluções para restauração do equilíbrio.

Se você já conhece a Constelação Familiar ou ainda não e quer saber como funciona, te deixo o convite para participar de um dos grupos. Eles acontecem às segundas-feiras, quinzenalmente e você pode se candidatar para o sorteio de uma constelação.
Entre no site para obter todas as informações: www.institutosananda.org