Você já ouviu alguém dizer: “eu morro pelo meu filho”, “faço qualquer coisa pela minha mãe”, “sou capaz de tudo para que ele não tenha que passar por isso”…?

Dizemos isso na intenção de salvar, por amor.

Ocorre que este amor está em desordem e não estamos respeitando o destino dos outros e nem mesmo aceitando o nosso.

Por vezes, inconscientemente nos colocamos no lugar do outro que teve seu destino “trágico” a nosso ver. Um irmão que faleceu antes de nós por exemplo, carregamos uma culpa por ele não viver e nós sim.

E nesse caso e em outros tantos em que não aceitamos o destino como foi, necessário se faz interiormente modificar esse olhar de: antes eu adoecer do que você, para, curvo-me perante o seu destino e tomo o meu como me foi dado, eu ainda vivo mais um tempo e depois também morrerei.

Experimente olhar bem nos olhos da pessoa de quem você está sentindo “dó” pelo ocorrido, faça isso interiormente e perceba se ela aceita a sua oferta de sofrer por ela ou se ela rejeita tal oferta.

Lembre-se, ela te ama assim como você a ama.