Dizem que é impossível não fazer julgamentos, que faz parte de nós como Seres Humanos aprendentes em evolução neste Planeta.

Ocorre que quando julgamos, um fio invisível nos liga à pessoa ou à situação julgada, e, uma vez ligados à essa pessoa ou situação, tendemos a repetí-la.

Você pode não ter percebido ainda mas repete sim. Pense em quantas vezes você disse que não seria igual a sua Mãe e o quanto você faz igual a ela. Pensa quando você viu o comportamento de uma criança e disse que jamais seria uma Mãe como aquela, que o teu filho seria diferente e hoje ele é igual.

Sei de pessoas, através dos trabalhos de Constelação, que não se casaram embora tivessem a oportunidade e uma pessoa disponível, porque julgaram o comportamento do próprio Pai.

Aí o que a pessoa faz?

Por amor à Mãe e tendendo a excluir o Pai, que ela julga, permanece sozinha, ou, gruda na Mãe fazendo o papel de salvadora porque ela se sente melhor do que o Pai e vai cuidar da Mãe.

Enfim, essa é uma das dinâmicas que podem ocorrer quando o julgamento está fixado na sua mente.

E então, qual a saída?

Eu diria que a fixação no julgamento poderia mudar de endereço e fixar-se na ACEITAÇÃO. Aceitar as pessoas e os fatos que acontecem como dignos de acontecerem sim, cada um está em seu processo de desenvolvimento e não cabe a nós dizer se é certo ou errado, é simplesmente o que sabemos fazer em cada momento.

Cada um faz o que sabe, se soubesse fazer melhor faria e fará, quando oportuno.

Pra que julgar?